segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Segunda-feira, 8 de Outubro de 2012

Fonte Valor Econômico

O investidor ainda resiste a mudar o paladar, mas o cardápio dos fundos de previdência já ganha páginas mais apimentadas. As carteiras sem renda variável concentravam em setembro 85% do patrimônio em previdência aberta, segundo pesquisa das consultorias NetQuant e Towers Watson. A promessa de retorno desses portfólios, porém, cai mês a mês desde agosto do ano passado, à medida que o governo talhava a taxa básica de juros (Selic). As seguradoras apostam que, em algum momento, a ficha vai cair, desencadeando uma migração para aplicações mais arriscadas. E querem estar preparadas para isso. Pelo menos cinco delas lançaram fundos moderados e arrojados neste ano ou criaram ferramentas para ajudar o aplicador a se movimentar.

As prateleiras passaram a oferecer carteiras com uma parcela maior alocada em ações, explorando mais o limite de 49% em renda variável. Em algumas delas, os gestores conquistaram mais liberdade para alocar, sem a obrigação de se prender a índices. E, na onda de um ano em que os títulos públicos do tipo NTN-B brilharam com a queda dos juros, as seguradoras apostaram alto nos fundos de renda fixa atrelados a índices de preços. Com taxa prefixada, esses papéis são mais voláteis do que os que acompanham a variação do confortável Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI).

"Estamos buscando um diferencial que o cliente vai ter que aprender a valorizar em um mundo de taxas de juros mais apertadas", diz Renato Terzi, vice-presidente de pessoas e previdência da SulAmérica. A seguradora lança neste mês sua opção mais arrojada - uma carteira com 49% em ações sem vínculo com índices da bolsa. Também incluiu no portfólio um fundo de renda fixa moderado, com pelo menos 95% em NTN-Bs. É uma aposta no futuro, já que a seguradora ainda não percebe uma forte migração para o risco. O maior fundo da casa, com patrimônio de R$ 470 milhões, investe tudo em ativos atrelados à Selic.

Na SulAmérica, os dois novos produtos se destinam a clientes de alta renda, com aplicação inicial mínima de R$ 200 mil. Esse público notará primeiro que o retorno encolheu, acredita Terzi. "Espero que o tempo traga a oportunidade de abrir o fundo para todo mundo", afirma.

Já a Caixa Seguros acrescentou ao portfólio de previdência, em setembro, opções com 49% em renda variável para aportes iniciais a partir de R$ 1 mil. Antes, a modalidade só estava disponível para quem aplicava mais de R$ 100 mil. Foi também uma aposta no futuro. "Não temos sentido aumento no volume de aplicações, até em função do próprio momento da bolsa", diz Juvêncio Braga, diretor de vida e previdência da seguradora.

Outro lançamento também em setembro, de carteiras atreladas a índices de preços, atendeu ao crescimento da demanda. "A indústria ainda está muito ligada ao CDI, mas nós percebemos clientes buscando proteção contra a inflação", afirma Braga. Só é preciso abandonar o costume de acompanhar a cota diária, diz ele. "Obviamente, se você compra fundos com papéis mais longos, a variação não é tão comportada como a de um DI."

Também na renda fixa, a seguradora tem ampliado a presença de crédito privado nas carteiras, em busca de maiores prêmios. Braga afirma não ter encontrado demanda ainda para um fundo específico de crédito privado, ou seja, que aloque mais de 50% dos recursos nesse tipo de título. Mas já há quem busque clientes com essas carteiras. A seguradora do Itaú tem desde o início do ano um fundo que aplica em debêntures de empresas classificadas como de baixo risco.

No Itaú, 70% do patrimônio de planos individuais está alocado em produtos tradicionais, como renda fixa de pouca volatilidade e renda variável indexada ao Ibovespa. Mas a seguradora já sente um movimento para o risco. De janeiro a agosto, enquanto o volume aplicado nesses produtos cresceu 9%, o valor investido em fundos chamados de diferenciados - como os que alocam recursos em crédito privado e títulos atrelados a índices de preços - cresceu 43%.

"Sentimos o interesse, a preocupação, mas ainda muita timidez do investidor", diz Sergio Nogueira, da Icatu. A inclinação para mais volatilidade se concentra nos fundos atrelados a índices de preços. Mesmo assim, a casa lança este mês um produto que aposta em crédito privado, juro e moeda, gerido pelo J.P. Morgan.

As seguradoras que não criaram fundos recentemente também tentam oferecer alguma novidade para o investidor. Na Porto Seguro, a decisão foi dar flexibilidade de investimento aos participantes. Desde maio, a empresa vende apenas os planos "multifundos". Nessa categoria, o cliente pode alterar os portfólios nos quais vai aplicar suas reservas, optando por fundos com ou sem renda variável. As mudanças são feitas pelo próprio investidor no site da companhia. O participante que não tem um "multifundos" também pode fazer a migração de seus investimentos. Para isso, no entanto, precisa entrar em contato com a empresa, solicitar a transferência e esperar alguns dias para ver sua nova carteira.

A mudança na estratégia da Porto foi feita de olho no futuro. Para Silas Kasahaya, superintendente de vida e previdência da seguradora, a resposta dos investidores virá ao longo do tempo. "A questão agora é ver se o mercado [as empresas de previdência privada] tem capacidade de oferecer bons retornos, trabalhando muito bem o risco", afirma o executivo.

Se depender da oferta e da flexibilidade do cardápio da previdência, a mudança virá logo. Diante dos novos temperos, fica no "prato feito" só quem quiser.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


Segurança e Proteção de seu Plano de Previdência Privada
Lei nº 11.196 de 21 de Novembro de 2005
Fundos de Previdência e Seguros não entram em confisco
  • Art. 78. O patrimônio dos fundos de investimento de que trata o art. 76 desta Lei não se comunica com o das entidades abertas de previdência complementar ou das sociedades seguradoras que os constituírem, não respondendo, nem mesmo subsidiariamente, por dívidas destas.
  • § 1o No caso de falência ou liquidação extrajudicial da entidade aberta de previdência complementar ou da sociedade seguradora, o patrimônio dos fundos não integrará a respectiva massa falida ou liquidanda.
  • § 2o Os bens e direitos integrantes do patrimônio dos fundos não poderão ser penhorados, seqüestrados, arrestados ou objeto de qualquer outra forma de constrição judicial em decorrência de dívidas da entidade aberta de previdência complementar ou da sociedade seguradora.
Previdência e Seguros não integra Inventário
  • Art. 79. No caso de morte do participante ou segurado dos planos e seguros de que trata o art. 76 desta Lei, os seus beneficiários poderão optar pelo resgate das quotas ou pelo recebimento de benefício de caráter continuado previsto em contrato, independentemente da abertura de inventário ou procedimento semelhante. (Vigência)

Fundos de Previdência são Impenhoráveis
Art. 649, IV, da Lei 5869/73 CPC
  • De fato, segundo o art. 649, inciso IV, do CPC, são ABSOLUTAMENTE IMPENHORÁVEIS: “os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, fundos de  previdência complementar, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3º deste artigo”.
  • Já o art. 591 do mesmo Código aponta que o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei aqui já entra o art. 649, IV, do CPC Excelência.
Não esta sujeito às dividas do segurado, nem se considera herança para os fins do direito
  • Art. 794. No seguro de vida ou de acidentes pessoais para o caso de morte, o capital estipulado não está sujeito às dívidas do segurado, nem se considera herança para todos os efeitos de direito.
Previdência não integra Patrimônio para fins de separação
  • Art.1659, VI eVII da Lei 10406/02 CC.
  • Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
  • I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar
  • II - as pensões, meios-soldos, montepios ( PREVIDÊNCIA  PRIVADA) e outras rendas semelhantes.

No Pecúlio por Morte não há incidência de IR no recebimento do Benefício
  • Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
  • I - os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante.
  • Entidade de previdência privada, fechada ou aberta, quando se tratar de prestação única e o pagamento decorrer de falecimento ou invalidez permanente do participante.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Planos para Menores


Nesse tópico falo diretamente com você que tem um tesouro precioso que certamente encanta o seu dia a dia. 
Você já pensou em fazer um plano de previdência privada para garantir a quem você ama um futuro cheio de realizações ?!
Você pode ajudar a garantir o futuro de seu filho, afilhado, neto ou sobrinho.
Fazendo um plano de previdência você formará uma reserva financeira que poderá ser usada para custear a faculdade, comprar um carro, fazer um curso no exterior, enfim, você o estará ajudando a dar os primeiros passos rumo a sua independência financeira e para a realização de seus sonhos.
Além disso, você pode também, garantir mais proteção contratando os benefícios de proteção familiar. Benefícios que garantem a continuidade dos estudos em caso de imprevistos com o responsável financeiro.
São eles:
Pensão aos menores de 24 anos: em caso de falecimento do responsável financeiro, o beneficiário receberá uma renda mensal temporariamente, até completar 24 anos de idade.
Renda por invalidez reversível ao menor de 24 anos:  em caso de invalidez total e permanente, será paga uma renda mensal por um determinado prazo ao próprio participante. Em caso de falecimento do participante, durante o recebimento dessa renda, a mesma será revertida ao beneficiário indicado, até completar 24 anos de idade.
Pecúlio por morte: em caso de falecimento do responsável financeiro, o menor irá receber o valor contratado para esta cobertura (pecúlio).
Pare, pense e reflita... você faz o seguro de seu carro, de sua casa, faz até de seu aparelho de celular... porque não proteger quem realmente tem valor para você ?!
Então não perca tempo, contrate hoje mesmo um plano de previdência, com um pouquinho por mês você garante o futuro de quem ainda tem a vida inteira pela frente. 
Solicite um estudo personalizado.
davi.corretor@globo.com




Tributação Regressiva - Método PMP


Tributação Regressiva - Método PEPS


Tributação de Imposto de Renda na Previdência


"Não pense duas vezes"

Você já ouviu histórias de pessoas que não conseguem se aposentar ?! Ou de pessoas que se aposentam, mas precisam continuar trabalhando ou desfazer-se de seus bens ?!

Isso ocorre porque a Previdência Social oferece benefícios muito restritos, insuficientes para manter um padrão de vida razoável e até mesmo para sobreviver dignamente. Infelizmente, estas situações são cada vez mais comuns e refletem a crise do sistema previdenciário brasileiro.

A previdência complementar é a solução para quem deseja um dia se aposentar sem ter de abrir mão do patrimônio e do padrão de vida que conquistou durante a época da ativa. E os planos de previdência funcionam de forma simples: você paga um pouco por mês, de acordo com sua disponibilidade fiananceira e ainda decide quanto e quando e de que forma você quer começar a receber sua renda de aposentadoria complementar. Por isso, quanto antes você começar a participar de um plano, menores serão os valores de suas contribuições mensais e maior será o valor de seu benefício de aposentadoria.

Para quem ainda pretende garantir seu futuro apenas com a previdência social. Os números comprovam que, quanto maior for seu salário no período imediatamente anterior à aposentadoria, maior será a diferença entre o que você ganha (seu padrão de vida atual) e o que a Previdência Social vai lhe pagar (seu padrão de vida no futuro).

Por isso, não pense duas vezes, contrate logo um Plano de Previdência Complementar e garanta um futuro mais tranquilo.

Faça seu contato agora mesmo... mande um e-mail:

davi.corretor@globo.com

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dedução Fiscal

Como incentivo à contratação individual de planos de Previdência Privada, o Governo , pela Lei 9.532 de 10 de Dezembro de 1997, autorizou que as contribuições efetuadas ao plano de modalidade PGBL fossem dedutíveis do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual. Veja no exemplo abaixo a vantagem financeira decorrente da redução do Imposto de Renda devido, considerando-se apenas as contribuições ao plano. Neste exemplo consideramos um cliente com Renda Bruta Anual de R$ 120.000,00 e que contribuiu R$ 12.000,00 ao seu PGBL:

0
0Simulação do IR0 Sem previdência0 Com previdência0
0
0 Renda bruta anual0 R$ 120.000,000 R$ 120.000,000
0 Contribuições ao PGBL0 R$ 0,00 R$ 12.000,000
0 Base de cálculo de IR0R$ 120.000,000 R$ 108.000,000
0 IR a pagar sem outras deduções
Parcela a deduzir
Imposto  Devido
027,5% de R$ 120.000,00 = R$ 33.000,00
R$ 8.313,36
R$ 24.686,64
027,5% de R$ 108.000,00 
= R$ 29.700,00
R$ 8.313,36
R$ 21.386,64
0
0
0 Ganho Fiscal0R$ 0,00

0 R$ 3.300,000
0

Com a dedução das contribuições no Imposto de Renda, o ganho fiscal de R$ 3.300,00 corresponde a uma recuperação de 33% da renda mensal atual, sendo todo este benefício obtido através do Incentivo Fiscal.



De geração para geração: plano de previdência facilita planejamento sucessório

Muito mais do que um incremento para a sua renda na aposentadoria, o plano de previdência pode ser uma segurança financeira para a sua família, uma vez que facilita o planejamento sucessório, em caso de falecimento.

Para dar comodidade e facilitar a vida dos herdeiros, muitos planejamentos incluem a alocação de recursos em fundos de previdência visando a redução do impacto fiscal e tributário e a facilidade de, em vida, alocar a distribuição dos recursos dos planos para os beneficiários que desejar.

Outra facilidade é que a pessoa pode mudar de beneficiário a qualquer momento. Isso evita problemas na partilha.

Existe uma grande flexibilidade para inclusão dos beneficiários. Imagine uma pessoa que tem um plano de previdência e que casa. Ela pode adicionar o cônjuge como beneficiário de 100% do valor acumulado. Então, nasce um filho. Este poderá ser incluído, com a proporção que a pessoa decidir dar a ele do montante acumulado.

Recursos obtidos rapidamente, e sem custo!
O grande diferencial dos planos de previdência, no planejamento sucessório, é a rapidez com que os recursos são destinados aos beneficiários.Estes recursos são liberados em 20, 30 dias, desde que apresentada a documentação exigida.

O recurso adquirido pelos familiares não entram em inventário. Se entrasse, poderia demorar anos a fio até que os herdeiros recebessem o montante. Além disso, estaria submetido a despesas que poderiam retirar até 40% do valor.

Não se pode esquecer também do aspecto custo. Ao optar por transferir seu patrimônio, ou parte dele, através de um plano de previdência privada, você consegue economizar com tributos, despesas processuais e honorários advocatícios.

É uma forma de preservar para a sua família um pouco de tranqüilidade financeira.

Existem benefícios adicionais
Ainda é possível agregar uma segurança adicional, como o pecúlio, que nada mais é do que um benefício pago não na fase de resgate do plano de previdência, mas na fase de acumulação.

O pecúlio trata-se de uma proteção adicional que o titular do plano pode optar em contratar, para se proteger na eventualidade do seu falecimento ou no caso de invalidez causada por acidente durante a fase de acumulação.

Nos dois casos, desde que tenha sido cumprido o período de carência, o titular do plano (no caso de pecúlio por invalidez) ou de seus beneficiários (no caso de pecúlio por morte) terão direito ao recebimento de uma importância em dinheiro, que será paga de uma única só vez.

Eu posso contribuir e fazer um pecúlio de, por exemplo, R$ 300 mil. Se acontecer algo, eu já tenho esse dinheiro. À medida que aumenta o volume de reserva, você pode diminui o pecúlio.

Fonte: Infomoney

Por: Flávia Furlan Nunes

InfoMoney :: Seguro de vida: quanto você precisa ter de cobertura?

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Previdência privada atinge receita recorde de R$ 56 bi


Nos últimos doze anos, o mercado de previdência privada avançou a uma taxa média anual de 25%. E, ao que tudo indica, o segmento deve manter o ritmo de crescimento nos próximos anos. "O setor tem espaço para dobrar de tamanho em número de planos, pelo menos, nos próximos cinco anos", acredita Renato Russo, vice-presidente da Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Atualmente, o mercado contabiliza aproximadamente 12 milhões de planos de benefícios, sendo que em 1999, esse número era de 3,4 milhões. "Para que o crescimento esperado nos próximos anos seja sustentável, é preciso que as pessoas sintam- se seguras quanto ao futuro", aponta Russo, que também é vice-presidente de vida e previdência da SulAmérica.
E foi justamente o sentimento de previsibilidade que levou o segmento a registrar recorde em arrecadação no ano passado: R$ 56 bilhões, segundo projeções da Fenaprevi, montante 21,5% maior quando comparado a igual período de 2010. "O sistema avançou em um cenário de estabilidade econômica, queda nos índices de desemprego e crescimento da massa salarial", lembra Osvaldo Nascimento, diretor executivo de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco. "Se mantidas essas condições, e os indicadores econômicos não derem sinais de reversão do cenário, vamos crescer entre 20% e 25% este ano", completa.
O Itaú Unibanco apresentou avanço superior à média do mercado em 2011: 30%, reflexo das alterações promovidas no processo de venda de produtos de investimento. Atualmente, a instituição financeira analisa o perfil do cliente e indica o melhor produto de acordo com objetivos e prazos de resgate. "É natural que se o horizonte de resgate é de longo prazo, o mais adequado seja os planos de previdência", ressalta.
Lúcio Flávio de Oliveira, diretor- presidente da Bradesco Vida e Previdência, também está otimista quanto o desempenho do mercado este ano. "O brasileiro já percebeu que o mercado interno pode sair fortalecido de uma crise mundial, a exemplo de 2008. E isso beneficia produtos de investimento que visam o longo prazo." Entretanto, não basta o cenário macroeconômico interno manter-se resiliente às turbulências externas. "Também temos que trabalhar de forma a ampliar o alcance dos planos de benefícios", diz Russo, referindo- se aos produtos em desenvolvimento pelo sistema, tal qual o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) com foco da saúde - VGBL Saúde - que deve oferecer benefícios fiscais sobre os recursos resgatados (ver matéria ao lado). "Os participantes do mercado de previdência complementar, seja aberto ou fechado (fundos de pensão) tem a responsabilidade de apresentar ao governo propostas que visam a reforma, e consequente o fomento, do sistema de previdência. E o VGBL Saúde passa por esse ciclo", pondera o diretor executivo do Itaú Unibanco.
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"O brasileiro já percebeu que o país pode sair fortalecido de uma crise mundial, a exemplo de 2008. E isso beneficia produtos de investimento que visam o longo prazo"
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Lúcio Flávio de Oliveira Diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência

Fonte: 

Brasil Econômico | Finanças | BR 

Vanessa Correia

SulAmérica reforça ainda mais seu caixa bilionário


   A emissão de R$ 500 milhões em debêntures anunciada esta semana pela SulAmérica deixou um ponto de interrogação no mercado segurador brasileiro: o que será feito com o dinheiro captado? Uma parte será usada para saldar uma dívida da companhia e a outra deve reforçar o já considerável caixa de R$ 1,2 bilhão para uma possível aquisição em 2012, segundo acreditam analistas.
De acordo com o fato relevante divulgado na quarta-feira à noite, os R$ 500 milhões captados são para suprir necessidades de caixa decorrentes da expansão das operações da companhia e para reconstituir o caixa após a liquidação de dívida financeira. Agora em fevereiro vencem R$ 336 milhões em notas seniores emitidas em 2007. O mistério é o que será feito com os outros R$ 164 milhões que vão para o já recheado caixa.
É um movimento que chama a atenção, a empresa não precisa de dinheiro e toma, disse um analista que preferiu não ser identificado, lembrando o já significativo valor que a seguradora tem em caixa. Segundo o balanço do terceiro trimestre, a companhia tinha R$ 1,180 bilhão de ativo circulante disponível. O valor ainda é herança da abertura de capital em bolsa da empresa, realizada em 2007. Procurada, a SulAmérica informou estar em período de silêncio por causa da emissão.
A principal especulação entre executivos do mercado de seguros e analistas do setor é que o dinheiro será aplicado em alguma aquisição, ainda neste ano. Em ocasiões passadas, quando questionado sobre o uso do caixa da companhia, Thomaz Menezes, presidente da seguradora, mencionava aquisições.
Na prática, porém, desde que abriu o capital, a SulAmérica fez apenas duas compras e de pequeno valor. Com o término da parceria com o Banco do Brasil, comprou a participação do banco na Brasilsaúde por R$ 28,4 milhões em maio de 2010. Mas abriu mão de 60% da Brasilveículos, que ficou com o BB por R$ 359 milhões. A segunda aquisição foi fechada em abril do ano passado, da operadora de planos odontológicos Dental Plan, por R$ 28,5 milhões.
Outra possibilidade aventada é que o reforço de caixa esteja ligado aos efeitos da queda da taxa básica de juro (Selic) e à possibilidade de a Superintendência de Seguros Privados (Susep) alterar as exigências de capital das seguradoras no Brasil, movimento que ocorre na Europa, com as regras de Solvência II. Nos últimos anos, a Susep já alterou o requerimento de capital das seguradoras para incluir os riscos de subscrição e de crédito. Falta, ainda, a inclusão dos riscos de mercado e operacional.
Com a queda da Selic, as seguradoras vão enfrentar perdas no resultado financeiro, que costuma ter um peso considerável no lucro das seguradoras. Executivos do mercado estimam que mais de 70% das seguradoras dependam mais do resultado financeiro do que do operacional.
No caso da SulAmérica, a margem bruta (que é o resultado operacional de seguros, mas sem contar as despesas administrativas) foi de R$ 271,8 milhões no terceiro trimestre. No mesmo período, o resultado financeiro foi de R$ 172,7 milhões. O lucro líquido foi de R$ 98 milhões.
A seguradora fez importantes investimentos em pessoas e estrutura no ano passado, o que demandou recursos. Em entrevista ao Valor em dezembro, Menezes contou que foram abertos sete novos Centros Automotivo de Super Atendimento (Casa). Mudanças foram feitas na diretoria. Mas nada que absorva cifras bilionárias.

Fonte: 

Valor Econômico | Finanças | BR

Felipe Marques e Thais Folego