BRASÍLIA - Com atraso, e depois da divulgação do resultado fiscal do setor público consolidado, o novo secretário de Políticas e Previdência Social, Leonardo Rolim, informou há pouco que o déficit nominal do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) fechou 2010 em R$ 42,89 bilhões ou 1,17% do PIB, pouco acima dos R$ 42,867 bilhões de 2009.
Em valores ajustados pelo INPC, houve uma queda real de 4,5% no déficit previdenciário, que vai a R$ 44,353 bilhões ante R$ 46,434 bilhões no exercício anterior.
Impulsionado pelo aumento do emprego formal e da massa salarial, o ritmo de aumento das receitas previdenciárias foi mais elevado do que o dos benefícios pagos a aposentados e pensionistas.
A arrecadação líquida teve alta real de 10,7% ante o ano anterior, atingindo R$ 217,5 bilhões contra R$ 196,5 bilhões, a melhor da série desde 2001. Já as despesas do INSS subiram 7,8%, fechando 2010 em R$ 261,8 bilhões, ante R$ 242,9 bilhões, na mesma comparação.
Ocorreu uma queda de 21,6% na recuperação de contribuições do INSS em atraso, que ficou em R$ 9,487 bilhões ano passado, enquanto em 2009, o montante recuperado atingiu R$ 12,1 bilhões.
Segundo Rolim, há um estudo para melhorar essa recuperação, pois o governo considera que a legislação está defasada. O estoque de créditos em atraso está em torno de R$ 400 bilhões, onde R$ 187 bilhões já se tornaram dívida ativa (em cobrança judicial).
Somente em dezembro, o INSS teve resultado positivo em R$ 3,474 bilhões, alta real de 85,8% sobre o superávit de R$ 1,87 bilhão em dezembro de 2009. As receitas ficaram em R$ 30,5 bilhões, ante R$ 27,04 bilhões em despesas.
Engenheiro Civil com mestrado em Administração Pública pela Universidade de Brasília, ex-consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados, Rolim foi escolhido pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, para cuidar da área de aplicação de benefícios. Já que as receitas previdenciárias estão sob a alçada da Receita Federal, desde meados de 2008.
Rolim prometeu retomar a divulgação dos resultados previdenciários de forma mensal, como era feito antes da passagem dos dois últimos ex-ministros a Previdência Social, que alteraram a metodologia de forma a separar as aposentadorias subsidiadas do setor rural, do aumento da arrecadação urbana.
(Azelma Rodrigues | Valor)
FONTE: Valor OnLine
Em valores ajustados pelo INPC, houve uma queda real de 4,5% no déficit previdenciário, que vai a R$ 44,353 bilhões ante R$ 46,434 bilhões no exercício anterior.
Impulsionado pelo aumento do emprego formal e da massa salarial, o ritmo de aumento das receitas previdenciárias foi mais elevado do que o dos benefícios pagos a aposentados e pensionistas.
A arrecadação líquida teve alta real de 10,7% ante o ano anterior, atingindo R$ 217,5 bilhões contra R$ 196,5 bilhões, a melhor da série desde 2001. Já as despesas do INSS subiram 7,8%, fechando 2010 em R$ 261,8 bilhões, ante R$ 242,9 bilhões, na mesma comparação.
Ocorreu uma queda de 21,6% na recuperação de contribuições do INSS em atraso, que ficou em R$ 9,487 bilhões ano passado, enquanto em 2009, o montante recuperado atingiu R$ 12,1 bilhões.
Segundo Rolim, há um estudo para melhorar essa recuperação, pois o governo considera que a legislação está defasada. O estoque de créditos em atraso está em torno de R$ 400 bilhões, onde R$ 187 bilhões já se tornaram dívida ativa (em cobrança judicial).
Somente em dezembro, o INSS teve resultado positivo em R$ 3,474 bilhões, alta real de 85,8% sobre o superávit de R$ 1,87 bilhão em dezembro de 2009. As receitas ficaram em R$ 30,5 bilhões, ante R$ 27,04 bilhões em despesas.
Engenheiro Civil com mestrado em Administração Pública pela Universidade de Brasília, ex-consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados, Rolim foi escolhido pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, para cuidar da área de aplicação de benefícios. Já que as receitas previdenciárias estão sob a alçada da Receita Federal, desde meados de 2008.
Rolim prometeu retomar a divulgação dos resultados previdenciários de forma mensal, como era feito antes da passagem dos dois últimos ex-ministros a Previdência Social, que alteraram a metodologia de forma a separar as aposentadorias subsidiadas do setor rural, do aumento da arrecadação urbana.
(Azelma Rodrigues | Valor)
FONTE: Valor OnLine