sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Déficit do INSS em 2010 chega a R$ 42,89 bilhões

BRASÍLIA - Com atraso, e depois da divulgação do resultado fiscal do setor público consolidado, o novo secretário de Políticas e Previdência Social, Leonardo Rolim, informou há pouco que o déficit nominal do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) fechou 2010 em R$ 42,89 bilhões ou 1,17% do PIB, pouco acima dos R$ 42,867 bilhões de 2009.
Em valores ajustados pelo INPC, houve uma queda real de 4,5% no déficit previdenciário, que vai a R$ 44,353 bilhões ante R$ 46,434 bilhões no exercício anterior.
Impulsionado pelo aumento do emprego formal e da massa salarial, o ritmo de aumento das receitas previdenciárias foi mais elevado do que o dos benefícios pagos a aposentados e pensionistas.
A arrecadação líquida teve alta real de 10,7% ante o ano anterior, atingindo R$ 217,5 bilhões contra R$ 196,5 bilhões, a melhor da série desde 2001. Já as despesas do INSS subiram 7,8%, fechando 2010 em R$ 261,8 bilhões, ante R$ 242,9 bilhões, na mesma comparação.
Ocorreu uma queda de 21,6% na recuperação de contribuições do INSS em atraso, que ficou em R$ 9,487 bilhões ano passado, enquanto em 2009, o montante recuperado atingiu R$ 12,1 bilhões.
Segundo Rolim, há um estudo para melhorar essa recuperação, pois o governo considera que a legislação está defasada. O estoque de créditos em atraso está em torno de R$ 400 bilhões, onde R$ 187 bilhões já se tornaram dívida ativa (em cobrança judicial).
Somente em dezembro, o INSS teve resultado positivo em R$ 3,474 bilhões, alta real de 85,8% sobre o superávit de R$ 1,87 bilhão em dezembro de 2009. As receitas ficaram em R$ 30,5 bilhões, ante R$ 27,04 bilhões em despesas.
Engenheiro Civil com mestrado em Administração Pública pela Universidade de Brasília, ex-consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados, Rolim foi escolhido pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, para cuidar da área de aplicação de benefícios. Já que as receitas previdenciárias estão sob a alçada da Receita Federal, desde meados de 2008.
Rolim prometeu retomar a divulgação dos resultados previdenciários de forma mensal, como era feito antes da passagem dos dois últimos ex-ministros a Previdência Social, que alteraram a metodologia de forma a separar as aposentadorias subsidiadas do setor rural, do aumento da arrecadação urbana.
(Azelma Rodrigues | Valor)

FONTE: Valor OnLine

Planejamento...

Você não sabe como vai ficar seu benefício de aposentadoria, está inseguro e preocupado com o seu futuro, pensando em como vai ficar sua vida financeira na hora em que tiver que se aposentar, sabendo que, o deficit do INSS é cada vez maior ?!

Certamente você não está sozinho com estas preocupações, milhões de barasileiros vivem refletindo sobre isso. Mas algo pode ser feito neste momento, planejar, isso mesmo, temos que fazer um planejamento financeiro para garantir um futuro melhor para você e para aqueles que você ama.

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Planos de Previdência Privada são investimentos que oferecem, ao longo do tempo de contribuição, maior segurança, rentabilidade, credibilidade e além disso, oferecem vantagens fiscais no Imposto de Renda.

Um Plano de Previdência Complementar tem como objetivo a acumulação de recursos, na periodicidade que você escolher, que pode garantir no futuro uma renda complementar ao seu benefício de aposentadoria do INSS.

As empresas de Previdência Complementar são regidas por normas técnicas do Banco Central e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), observando as melhores práticas de Governança Corporativa e de regras rígidas de transparência, constituição e administração dos fundos de investimento.

Devido à grande variedade e flexibilidade dos produtos e às características comerciais, técnicas e legais de cada um torna-se necessária uma detalhada e conscienciosa análise prévia, quer estejamos falando da contratação de um Plano de Previdência Privada, ou na mudança para um novo plano, por isso, para que sua escolha seja a mais acertada, conheça as opções existentes no mercador e entenda como seu plano poderá atender aos seus interesses quando precisar... consideramos isso uma pré-condição para uma vida feliz.

Previdência privada arrecadou R$ 46 bi em 2010

Os planos de previdência privada aberta tiveram arrecadação de R$ 46 bilhões em 2010, 18,79% maior que em 2009, quando era R$ 38,7 bilhões. A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) informa que somente em dezembro, as aplicações somaram R$ 6,7 bilhões, o que representa um aumento de 21,14% na comparação com o mesmo período de 2009.

O número de titulares de planos de aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro, variação de 0,34% sobre igual período do ano anterior. No acumulado de 2010, o plano do tipo VGBL ficou com R$ 36,7 bilhões, avanço de 21,59% ante 2009, e o PGBL arrecadou R$ 6 bilhões, ou 16,58% a mais.

Já os planos tradicionais responderam por R$ 3,2 bilhões, enquanto outros produtos, como FAPI, PGRP e VGRP, somaram R$ 15,9 milhões. Em dezembro, os VGBLs tiveram depósitos de R$ 5,2 bilhões, alta de 23,33% ante o mesmo mês do ano anterior, enquanto os PGBLs cresceram 21,36%, para R$ 1,2 bilhão em dezembro.

Os planos tradicionais recuaram 7,94%, para R$ 298,9 milhões. Segundo a Fenaprevi, em 2010 os planos individuais foram o destaque, com aportes de R$ 39,1 bilhões, 27,26% superior aos de 2009. Já os planos empresariais cresceram 16,42%, para R$ 5,4 bilhões e os aportes destinados a planos para menores registraram R$ 1,4 bilhão no ano.

O ranking de captação em 2010 tem o Bradesco Vida e Previdência na liderança, com 31,18% do total dos aportes arrecadados, seguido por Brasilprev (21,05%), Itaú Vida e Previdência (19,04%), Santander Seguros (10,82%), Caixa Vida & Previdência (7,31%), HSBC (4,16%), Safra (1,15%), Icatu Hartford (0,96%), SulAmérica (0,83%) e Porto Seguro (0,55%). As demais operadoras respondem por 2,95%.|MM.

Data: 18.02.2011 - Fonte: Revista Fator