sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dedução Fiscal

Como incentivo à contratação individual de planos de Previdência Privada, o Governo , pela Lei 9.532 de 10 de Dezembro de 1997, autorizou que as contribuições efetuadas ao plano de modalidade PGBL fossem dedutíveis do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual. Veja no exemplo abaixo a vantagem financeira decorrente da redução do Imposto de Renda devido, considerando-se apenas as contribuições ao plano. Neste exemplo consideramos um cliente com Renda Bruta Anual de R$ 120.000,00 e que contribuiu R$ 12.000,00 ao seu PGBL:

0
0Simulação do IR0 Sem previdência0 Com previdência0
0
0 Renda bruta anual0 R$ 120.000,000 R$ 120.000,000
0 Contribuições ao PGBL0 R$ 0,00 R$ 12.000,000
0 Base de cálculo de IR0R$ 120.000,000 R$ 108.000,000
0 IR a pagar sem outras deduções
Parcela a deduzir
Imposto  Devido
027,5% de R$ 120.000,00 = R$ 33.000,00
R$ 8.313,36
R$ 24.686,64
027,5% de R$ 108.000,00 
= R$ 29.700,00
R$ 8.313,36
R$ 21.386,64
0
0
0 Ganho Fiscal0R$ 0,00

0 R$ 3.300,000
0

Com a dedução das contribuições no Imposto de Renda, o ganho fiscal de R$ 3.300,00 corresponde a uma recuperação de 33% da renda mensal atual, sendo todo este benefício obtido através do Incentivo Fiscal.



De geração para geração: plano de previdência facilita planejamento sucessório

Muito mais do que um incremento para a sua renda na aposentadoria, o plano de previdência pode ser uma segurança financeira para a sua família, uma vez que facilita o planejamento sucessório, em caso de falecimento.

Para dar comodidade e facilitar a vida dos herdeiros, muitos planejamentos incluem a alocação de recursos em fundos de previdência visando a redução do impacto fiscal e tributário e a facilidade de, em vida, alocar a distribuição dos recursos dos planos para os beneficiários que desejar.

Outra facilidade é que a pessoa pode mudar de beneficiário a qualquer momento. Isso evita problemas na partilha.

Existe uma grande flexibilidade para inclusão dos beneficiários. Imagine uma pessoa que tem um plano de previdência e que casa. Ela pode adicionar o cônjuge como beneficiário de 100% do valor acumulado. Então, nasce um filho. Este poderá ser incluído, com a proporção que a pessoa decidir dar a ele do montante acumulado.

Recursos obtidos rapidamente, e sem custo!
O grande diferencial dos planos de previdência, no planejamento sucessório, é a rapidez com que os recursos são destinados aos beneficiários.Estes recursos são liberados em 20, 30 dias, desde que apresentada a documentação exigida.

O recurso adquirido pelos familiares não entram em inventário. Se entrasse, poderia demorar anos a fio até que os herdeiros recebessem o montante. Além disso, estaria submetido a despesas que poderiam retirar até 40% do valor.

Não se pode esquecer também do aspecto custo. Ao optar por transferir seu patrimônio, ou parte dele, através de um plano de previdência privada, você consegue economizar com tributos, despesas processuais e honorários advocatícios.

É uma forma de preservar para a sua família um pouco de tranqüilidade financeira.

Existem benefícios adicionais
Ainda é possível agregar uma segurança adicional, como o pecúlio, que nada mais é do que um benefício pago não na fase de resgate do plano de previdência, mas na fase de acumulação.

O pecúlio trata-se de uma proteção adicional que o titular do plano pode optar em contratar, para se proteger na eventualidade do seu falecimento ou no caso de invalidez causada por acidente durante a fase de acumulação.

Nos dois casos, desde que tenha sido cumprido o período de carência, o titular do plano (no caso de pecúlio por invalidez) ou de seus beneficiários (no caso de pecúlio por morte) terão direito ao recebimento de uma importância em dinheiro, que será paga de uma única só vez.

Eu posso contribuir e fazer um pecúlio de, por exemplo, R$ 300 mil. Se acontecer algo, eu já tenho esse dinheiro. À medida que aumenta o volume de reserva, você pode diminui o pecúlio.

Fonte: Infomoney

Por: Flávia Furlan Nunes

InfoMoney :: Seguro de vida: quanto você precisa ter de cobertura?

InfoMoney :: Seguro de vida: quanto você precisa ter de cobertura?

Previdência privada atinge receita recorde de R$ 56 bi


Nos últimos doze anos, o mercado de previdência privada avançou a uma taxa média anual de 25%. E, ao que tudo indica, o segmento deve manter o ritmo de crescimento nos próximos anos. "O setor tem espaço para dobrar de tamanho em número de planos, pelo menos, nos próximos cinco anos", acredita Renato Russo, vice-presidente da Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Atualmente, o mercado contabiliza aproximadamente 12 milhões de planos de benefícios, sendo que em 1999, esse número era de 3,4 milhões. "Para que o crescimento esperado nos próximos anos seja sustentável, é preciso que as pessoas sintam- se seguras quanto ao futuro", aponta Russo, que também é vice-presidente de vida e previdência da SulAmérica.
E foi justamente o sentimento de previsibilidade que levou o segmento a registrar recorde em arrecadação no ano passado: R$ 56 bilhões, segundo projeções da Fenaprevi, montante 21,5% maior quando comparado a igual período de 2010. "O sistema avançou em um cenário de estabilidade econômica, queda nos índices de desemprego e crescimento da massa salarial", lembra Osvaldo Nascimento, diretor executivo de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco. "Se mantidas essas condições, e os indicadores econômicos não derem sinais de reversão do cenário, vamos crescer entre 20% e 25% este ano", completa.
O Itaú Unibanco apresentou avanço superior à média do mercado em 2011: 30%, reflexo das alterações promovidas no processo de venda de produtos de investimento. Atualmente, a instituição financeira analisa o perfil do cliente e indica o melhor produto de acordo com objetivos e prazos de resgate. "É natural que se o horizonte de resgate é de longo prazo, o mais adequado seja os planos de previdência", ressalta.
Lúcio Flávio de Oliveira, diretor- presidente da Bradesco Vida e Previdência, também está otimista quanto o desempenho do mercado este ano. "O brasileiro já percebeu que o mercado interno pode sair fortalecido de uma crise mundial, a exemplo de 2008. E isso beneficia produtos de investimento que visam o longo prazo." Entretanto, não basta o cenário macroeconômico interno manter-se resiliente às turbulências externas. "Também temos que trabalhar de forma a ampliar o alcance dos planos de benefícios", diz Russo, referindo- se aos produtos em desenvolvimento pelo sistema, tal qual o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) com foco da saúde - VGBL Saúde - que deve oferecer benefícios fiscais sobre os recursos resgatados (ver matéria ao lado). "Os participantes do mercado de previdência complementar, seja aberto ou fechado (fundos de pensão) tem a responsabilidade de apresentar ao governo propostas que visam a reforma, e consequente o fomento, do sistema de previdência. E o VGBL Saúde passa por esse ciclo", pondera o diretor executivo do Itaú Unibanco.
------
"O brasileiro já percebeu que o país pode sair fortalecido de uma crise mundial, a exemplo de 2008. E isso beneficia produtos de investimento que visam o longo prazo"
------
Lúcio Flávio de Oliveira Diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência

Fonte: 

Brasil Econômico | Finanças | BR 

Vanessa Correia

SulAmérica reforça ainda mais seu caixa bilionário


   A emissão de R$ 500 milhões em debêntures anunciada esta semana pela SulAmérica deixou um ponto de interrogação no mercado segurador brasileiro: o que será feito com o dinheiro captado? Uma parte será usada para saldar uma dívida da companhia e a outra deve reforçar o já considerável caixa de R$ 1,2 bilhão para uma possível aquisição em 2012, segundo acreditam analistas.
De acordo com o fato relevante divulgado na quarta-feira à noite, os R$ 500 milhões captados são para suprir necessidades de caixa decorrentes da expansão das operações da companhia e para reconstituir o caixa após a liquidação de dívida financeira. Agora em fevereiro vencem R$ 336 milhões em notas seniores emitidas em 2007. O mistério é o que será feito com os outros R$ 164 milhões que vão para o já recheado caixa.
É um movimento que chama a atenção, a empresa não precisa de dinheiro e toma, disse um analista que preferiu não ser identificado, lembrando o já significativo valor que a seguradora tem em caixa. Segundo o balanço do terceiro trimestre, a companhia tinha R$ 1,180 bilhão de ativo circulante disponível. O valor ainda é herança da abertura de capital em bolsa da empresa, realizada em 2007. Procurada, a SulAmérica informou estar em período de silêncio por causa da emissão.
A principal especulação entre executivos do mercado de seguros e analistas do setor é que o dinheiro será aplicado em alguma aquisição, ainda neste ano. Em ocasiões passadas, quando questionado sobre o uso do caixa da companhia, Thomaz Menezes, presidente da seguradora, mencionava aquisições.
Na prática, porém, desde que abriu o capital, a SulAmérica fez apenas duas compras e de pequeno valor. Com o término da parceria com o Banco do Brasil, comprou a participação do banco na Brasilsaúde por R$ 28,4 milhões em maio de 2010. Mas abriu mão de 60% da Brasilveículos, que ficou com o BB por R$ 359 milhões. A segunda aquisição foi fechada em abril do ano passado, da operadora de planos odontológicos Dental Plan, por R$ 28,5 milhões.
Outra possibilidade aventada é que o reforço de caixa esteja ligado aos efeitos da queda da taxa básica de juro (Selic) e à possibilidade de a Superintendência de Seguros Privados (Susep) alterar as exigências de capital das seguradoras no Brasil, movimento que ocorre na Europa, com as regras de Solvência II. Nos últimos anos, a Susep já alterou o requerimento de capital das seguradoras para incluir os riscos de subscrição e de crédito. Falta, ainda, a inclusão dos riscos de mercado e operacional.
Com a queda da Selic, as seguradoras vão enfrentar perdas no resultado financeiro, que costuma ter um peso considerável no lucro das seguradoras. Executivos do mercado estimam que mais de 70% das seguradoras dependam mais do resultado financeiro do que do operacional.
No caso da SulAmérica, a margem bruta (que é o resultado operacional de seguros, mas sem contar as despesas administrativas) foi de R$ 271,8 milhões no terceiro trimestre. No mesmo período, o resultado financeiro foi de R$ 172,7 milhões. O lucro líquido foi de R$ 98 milhões.
A seguradora fez importantes investimentos em pessoas e estrutura no ano passado, o que demandou recursos. Em entrevista ao Valor em dezembro, Menezes contou que foram abertos sete novos Centros Automotivo de Super Atendimento (Casa). Mudanças foram feitas na diretoria. Mas nada que absorva cifras bilionárias.

Fonte: 

Valor Econômico | Finanças | BR

Felipe Marques e Thais Folego