sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Projeto Aposentadoria

Projeto Aposentadoria, leia e reflita ...

Quando o assunto é garantir uma aposentadoria com estabilidade, os brasileiros estão mostrando que não querem mais perder tempo sem planejar as finanças. Investir para aproveitar bem o futuro já é prioridade para boa parte da população. Não é à toa que os números da captação em previdência privada, no primeiro semestre do ano, indicam crescimento de 23,3%, em comparação com o mesmo período de 2007. No total, foram R$ 15,3 bilhões contabilizados no setor. Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), já há cerca de 7,6 milhões de participantes do sistema de previdência privada do país.

A popularização desse tipo de investimento é cada dia maior sobretudo pelos seguintes fatores: aumento de consumidores que ascenderam à classe C, grande interesse dos jovens em usar a previdência privada para realizar projetos como abrir negócios ou até viajar, crescente participação das mulheres (que poupam pensando na família) e criação de planos de previdência mais populares. A idade média das pessoas que têm um plano de previdência privada também está menor: baixou de 40 anos, em 2003, para 35 anos, neste ano.

Quanto mais cedo, melhor

O fato é que quanto mais cedo se começa a investir em previdência, maiores são as vantagens. Dez anos de investimentos permanentes podem ser cruciais para o saldo final da aposentadoria. Quem começa a investir aos 20 anos pode aplicar R$ 266,44 por mês, se quiser garantir uma renda mensal de R$ 5 mil na aposentadoria. Os que só começam aos 30 anos vão precisar aplicar quase o triplo desse valor por mês para obter a mesma renda.

Segundo Luiz Cláudio Friedheim, diretor de marketing da Mongeral, o planejamento de quem tem 40 anos tem que ser diferente dos que ainda têm 20 anos. Isso porque com mais prazo para poupar é possível arriscar-se mais, investindo mais recursos em ações para aumentar os rendimentos no longo prazo. Se a estratégia não der certo, ainda há tempo para recuperar o dinheiro perdido.

No entanto, esse mesmo conselho não vale para aqueles que demoraram a investir em previdência. Neste caso, o ideal é ser mais conservador e investir mais recursos em renda fixa, assim, resguarda-se o patrimônio de perdas. O investidor que só tem dez anos para poupar para a aposentadoria não deve colocar mais do que 25% da sua aplicação em ações.

“O sucesso do planejamento da aposentadoria privada depende dos ajustes feitos ao longo dos períodos da vida”, diz Luiz Cláudio Friedheim. Então, pense bem o que é preciso fazer para alcançar seus objetivos na aposentadoria. A regra número um é nunca deixar de reavaliar os investimentos. A Mongeral, por exemplo, utiliza esse conceito em seus produtos de previdência por meio da linha Vida Toda, que é constituída por planos destinados a diferentes fases da vida e perfis.

Objetivos para cada fase

Aos 20 anos – O ideal é investir 20% de sua renda mensal, mas se você não puder aplicar esse percentual, estipule a quantia mais adequada à sua realidade. Lembre-se de que é possível aumentar os depósitos para o plano com aplicações avulsas: o 13º salário ou bônus recebidos podem ser aplicados a qualquer momento. Outra dica importante é ser mais ousado e investir em ações, já que haverá tempo de recuperar o dinheiro se houver perdas.

Aos 30 anos – Nesta fase, reavalie seu plano de previdência e reorganize seus objetivos. Se você teve aumento salarial, por exemplo, beneficie-se da vantagem fiscal oferecida pelo PGBL. Avalie a possibilidade de reduzir suas contribuições mensais para pagar cursos de especialização. Depois, é possível tirar a diferença com contribuições esporádicas. Aqueles que se casaram devem incluir o cônjuge como beneficiário, já os que tiveram filhos devem estudar contratar um plano para financiar os estudos deles.

Aos 40 anos – É o momento de frear os investimentos em renda variável para evitar perdas de patrimônio. O indicado é aplicar no máximo 40% em ações, mas em papéis de menor risco. Para aumentar a poupança, reforce ao máximo as contribuições esporádicas para o plano. No entanto, quem ainda estiver comprometido com financiamento imobiliário pode abater as prestações da casa própria reduzindo as contribuições para o plano.

Aos 50 anos – É hora de planejar o que será feito na sua aposentadoria e avaliar as formas de sair do plano de previdência. Estude as opções de renda e de gestão de recursos oferecidas. Calcule o quanto você já acumulou até o momento e, se o saldo não for bom, lance mão de dinheiro de férias, rendas extras ou bônus recebidos. É importante ser ainda mais conservador, diminuindo as aplicações em renda variável para até 25%. Um fator relevante é certificar-se da solidez da seguradora na qual o plano foi contratado: tenha certeza de que você receberá a renda acumulada no futuro.

Fonte: Funenseg, 01/09/2008, Folha Online, 28/08/2008, e Revista Você s/a.

Novo IR traz ganhos para quem tem previdência privada


Os investidores de plano de previdência privada com regime de tributação progressivo serão beneficiados com a nova tabela do Imposto de Renda. A economia chega a 24% por ano
O planejamento de uma aposentadoria através de uma previdência privada requer avaliação de diversos quesitos, como modalidade, incidência fiscal, credibilidade da instituição e prazo. O regime de tributação é outro importante item que faz a diferença na garantia da renda futura.
As novas faixas de alíquotas do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) definidas pelo Governo Federal influenciam diretamente nos planos privados de regime progressivo. “A mudança será benéfica principalmente para os optantes do regime progressivo, uma vez que a alteração na tabela que vai vigorar a partir de 1º de janeiro de 2009 também será aplicável aos planos de previdência”, avalia o contador e mestre em controladoria, Paolo Giuseppe Araújo.
No resgate da aposentadoria, explica Araújo, a retenção do imposto continuará a ser de 15%, mas, na preparação da declaração anual do IRPF, o participante do plano de previdência vai ser enquadrado nas novas respectivas alíquotas.
Conforme explica o especialista, na previdência privada de regime progressivo, as alíquotas do imposto podem ser de 0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, o que varia de acordo com a retirada mensal. Por outro lado, no regime regressivo, “há uma diminuição na alíquota do IRPF, que varia de 35% a 10%, de acordo com o prazo em que participante permanece no plano. Quanto mais tempo permanecer no plano, menor será a alíquota do imposto”, informa.
RegressivoNão há mudança para o optante pelo regime regressivo. Se o valor do resgate for inferior ao valor de isenção - permanecer na alíquota de 15% ou superior ao teto máximo -, não há alteração do valor do imposto de renda. Ou seja, só há beneficio se o participante de enquadrar nas novas alíquotas criadas (ver simulação).
Os regimes de tributação foram definidor através da Lei nº 11.053/04.Paolo Araújo orienta os investidores de acordo com o objetivo e perfil. “Se o participante pretende resgatar os valores no curto prazo, deve optar pelo regime progressivo, cuja alíquota do IR máxima é de 27,5%. Já se há intenção de permanecer por longo prazo, a opção ideal é o regime regressivo, em que as alíquotas do imposto diminuem com o passar do tempo”, conclui o contador.
“Poupar” foi o principal motivo que fez o bacharel em computação, Vandécio Nogueira Alencar, 26, estar há três anos investindo em um plano de previdência privada de longo prazo. Por mês, são depositados cerca de R$ 150, para serem resgatados quando o jovem tiver 50 anos. Segundo foi informado pela empresa do plano, “no pior caso, vou receber R$ 1 mil por mês, o que eu acho muito pouco”, comenta.
ENTENDA A ECONOMIA
No regime progressivo, se o resgate da aposentadoria for de R$ 3 mil por mês, por ano serão R$ 36 mil. Na declaração de ajuste anual, atualmente, o participante se enquadra na faixa de 22,5%, o que daria um imposto de renda de R$ 2.293,92. Pela tabela anterior, a alíquota seria de 27,5%, e o imposto totalizaria R$ 3.017,79. Portanto, há economia de 24% ou R$ 723,87 em um ano.
EMAIS
- As captações no mercado de previdência privada cresceram 16,5% no País em 2008. O setor arrecadou R$ 25 bilhões entre janeiro e outubro. No mesmo período do ano passado, foram captados R$ 21,4 bilhões. O valor representa o desempenho de 86 empresas.
- O produto Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) foi responsável por 74,4% do volume, com R$ 18,6 bilhões - crescimento de 22,1% frente aos dez meses de 2007. O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) registrou evolução de 6,4%, com captação de R$ 3,6 bilhões, ante R$ 3,4 bilhões verificados em 2007.
Fonte:- FENAPREVI-Federação Nacional de Previdência Privada e Vida

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Taxas de Carregamento e Administração

Taxa de Carregamento é o percentual incidente sobre as contribuições pagas pelo participante, para fazer face às despesas administrativas, de corretagem e colocação do Plano. Quanto menor for a taxa de carregamento... maior será o acúmulo de sua reserva.

Taxa de Administração: é o percentual que incide sobre o patrimônio líquido do FIE (Fundo de Investimento Exclusivo), fixada em um percentual anual incidente pró-rata dia sobre os saldos médios diários do fundo. Essa taxa representa a remuneração do administrador do fundo e é descontada da rentabilidade bruta.
Quanto menor for a taxa de administração... maior será a rentabilidade de seu plano.

As taxas de carregamento podem ser antecipadas e/ou postecipadas. No caso da antecipada, a cobrança é feita no ato da contribuição. Já na postecipada, a cobrança é feita no momento do resgate ou da transferência/portabilidade.

Opções de Planos

Há duas versões mais conhecidas de produtos de investimentos em previdência privada: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Neles você pode fazer contribuições mensais ou aportes esporádicos. Os valores são definidos pelo contribuinte a partir da exigência de aplicação mínima de cada seguradora. Há planos com depósitos a partir de 50 reais por mês. O dinheiro pode ser sacado a qualquer momento após o período de carência que pode ser de 60 dias ou 12 meses. Os produtos são comercializados pelas seguradoras independentes e as ligadas aos bancos.

As carteiras dos planos de previdência PGBL e VGBL têm variações com participação de ativos de renda fixa e renda variável. Nos fundos de renda variável, a participação de ações é limitada a 49% do total do patrimônio. O PGBL e o VGBL também podem ser feitos em nome das crianças — há produtos exclusivos para menores. No PGBL, os valores depositados podem ser deduzidos do Imposto de Renda (IR).

No PGBL e no VGBL não há incidência de IR durante o investimento — o imposto só é descontado no resgate do dinheiro. Mas as regras são diferentes para cada produto. No VGBL, o desconto do IR só incide sobre os rendimentos. Já no PGBL a mordida do Leão é sobre o valor total do dinheiro resgatado. Há uma compensação. O dinheiro aplicado no PGBL pode ser abatido do rendimento bruto anual do IR até o teto de 12%. Mas só pode utilizar o benefício da dedução do PGBL quem contribui para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e faz a declaração do IR no modelo completo.

Na previdência privada, o IR só é descontado no resgate, mas é preciso escolher o regime tributário. Há a tabela progressiva e a regressiva. A primeira segue as mesmas alíquotas aplicadas nos salários. Os percentuais variam de isento a 27,5%.

A tabela regressiva, criada em 2005, incentiva as aplicações de longo prazo. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor o valor do imposto a pagar. A alíquota diminui a cada dois anos, começando em 35% e chegando a 10%.

Conciliar o IR de 10% com o abatimento de 12% da renda tributada no PGBL é a melhor forma de potencializar os ganhos da aplicação. Só deve optar pela tabela regressiva quem tiver segurança de que o dinheiro ficará aplicado por, no mínimo, quinze anos.

Previdência Privada

Num conceito amplo e fugindo das definições técnicas, Previdência Privada é o veículo que você tem a disposição para construir todos os dias o seu futuro bem estar social, econômico e financeiro que não poderá ser suprido pelo setor público.

Afinal, se você não estiver bem financeiramente como poderá desfrutar da vida socialmente?

Como a maioria das pessoas, você poderá receber após a vida ativa um benefício oficial ou público... a aposentadoria do INSS.

Dependendo de sua renda antes de se aposentar, e quanto maior ela for tanto maior sua necessidade, esse benefício oferecido não será suficiente.

Pois bem, a Previdência Privada, também chamada de Previdência Complementar, é um dos veículos que poderá permitir a manutenção do seu padrão social e de sua qualidade de vida.

A maioria das pessoas não tem o hábito de se preparar para a vida no longo prazo.

Mas Previdência Privada enseja exatamente isso: acumular gradativamente recursos por um período de contribuição, ou capitalização, para numa dada idade quando se aposentar, iniciar o período de recebimento ou gozo do benefício.

Hoje, os produtos de Previdência Privada disponíveis permitem construir reservas para a aposentadoria, além de desfrutar de benefício fiscal e permitir a acumulação de recursos para pagamento de estudo dos filhos, entre outros objetivos.

Existem no mercado produtos padronizados, cuja escolha deve basear-se em como ele se adequará a sua realidade de vida.

Devem ser considerados ainda sua idade, prazo de contribuição, capacidade de poupar e, claro, seus objetivos de curto, médio e longo prazos.

Além disso, a legislação que rege os produtos e a tributação atual nos obriga a encará-los também sob a ótica do Planejamento Financeiro, Tributário e Sucessório.

Planejar qualquer atividade requer paciência, serenidade e segurança. Planejar seu futuro e o de sua família requer também experiência e atenção. É por isso que os Planos de Previdência Complementar podem ajudar você e a sua família a terem um futuro muito mais tranqüilo: porque possuem a força e a credibilidade de milhões de brasileiros que depositaram suas esperanças na experiência de empresas especializadas em planejar o fururo !!!

As empresas de Previdência Complementar são regidas por normas técnicas do Banco Central e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), observando as melhores práticas de Governança Corporativa e de regras rígidas de transparência, constituição e administração de fundos.