Projeto Aposentadoria, leia e reflita ...
Quando o assunto é garantir uma aposentadoria com estabilidade, os brasileiros estão mostrando que não querem mais perder tempo sem planejar as finanças. Investir para aproveitar bem o futuro já é prioridade para boa parte da população. Não é à toa que os números da captação em previdência privada, no primeiro semestre do ano, indicam crescimento de 23,3%, em comparação com o mesmo período de 2007. No total, foram R$ 15,3 bilhões contabilizados no setor. Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), já há cerca de 7,6 milhões de participantes do sistema de previdência privada do país.
Quando o assunto é garantir uma aposentadoria com estabilidade, os brasileiros estão mostrando que não querem mais perder tempo sem planejar as finanças. Investir para aproveitar bem o futuro já é prioridade para boa parte da população. Não é à toa que os números da captação em previdência privada, no primeiro semestre do ano, indicam crescimento de 23,3%, em comparação com o mesmo período de 2007. No total, foram R$ 15,3 bilhões contabilizados no setor. Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), já há cerca de 7,6 milhões de participantes do sistema de previdência privada do país.
A popularização desse tipo de investimento é cada dia maior sobretudo pelos seguintes fatores: aumento de consumidores que ascenderam à classe C, grande interesse dos jovens em usar a previdência privada para realizar projetos como abrir negócios ou até viajar, crescente participação das mulheres (que poupam pensando na família) e criação de planos de previdência mais populares. A idade média das pessoas que têm um plano de previdência privada também está menor: baixou de 40 anos, em 2003, para 35 anos, neste ano.
Quanto mais cedo, melhor
O fato é que quanto mais cedo se começa a investir em previdência, maiores são as vantagens. Dez anos de investimentos permanentes podem ser cruciais para o saldo final da aposentadoria. Quem começa a investir aos 20 anos pode aplicar R$ 266,44 por mês, se quiser garantir uma renda mensal de R$ 5 mil na aposentadoria. Os que só começam aos 30 anos vão precisar aplicar quase o triplo desse valor por mês para obter a mesma renda.
Segundo Luiz Cláudio Friedheim, diretor de marketing da Mongeral, o planejamento de quem tem 40 anos tem que ser diferente dos que ainda têm 20 anos. Isso porque com mais prazo para poupar é possível arriscar-se mais, investindo mais recursos em ações para aumentar os rendimentos no longo prazo. Se a estratégia não der certo, ainda há tempo para recuperar o dinheiro perdido.
No entanto, esse mesmo conselho não vale para aqueles que demoraram a investir em previdência. Neste caso, o ideal é ser mais conservador e investir mais recursos em renda fixa, assim, resguarda-se o patrimônio de perdas. O investidor que só tem dez anos para poupar para a aposentadoria não deve colocar mais do que 25% da sua aplicação em ações.
“O sucesso do planejamento da aposentadoria privada depende dos ajustes feitos ao longo dos períodos da vida”, diz Luiz Cláudio Friedheim. Então, pense bem o que é preciso fazer para alcançar seus objetivos na aposentadoria. A regra número um é nunca deixar de reavaliar os investimentos. A Mongeral, por exemplo, utiliza esse conceito em seus produtos de previdência por meio da linha Vida Toda, que é constituída por planos destinados a diferentes fases da vida e perfis.
Objetivos para cada fase
Aos 20 anos – O ideal é investir 20% de sua renda mensal, mas se você não puder aplicar esse percentual, estipule a quantia mais adequada à sua realidade. Lembre-se de que é possível aumentar os depósitos para o plano com aplicações avulsas: o 13º salário ou bônus recebidos podem ser aplicados a qualquer momento. Outra dica importante é ser mais ousado e investir em ações, já que haverá tempo de recuperar o dinheiro se houver perdas.
Aos 30 anos – Nesta fase, reavalie seu plano de previdência e reorganize seus objetivos. Se você teve aumento salarial, por exemplo, beneficie-se da vantagem fiscal oferecida pelo PGBL. Avalie a possibilidade de reduzir suas contribuições mensais para pagar cursos de especialização. Depois, é possível tirar a diferença com contribuições esporádicas. Aqueles que se casaram devem incluir o cônjuge como beneficiário, já os que tiveram filhos devem estudar contratar um plano para financiar os estudos deles.
Aos 40 anos – É o momento de frear os investimentos em renda variável para evitar perdas de patrimônio. O indicado é aplicar no máximo 40% em ações, mas em papéis de menor risco. Para aumentar a poupança, reforce ao máximo as contribuições esporádicas para o plano. No entanto, quem ainda estiver comprometido com financiamento imobiliário pode abater as prestações da casa própria reduzindo as contribuições para o plano.
Aos 50 anos – É hora de planejar o que será feito na sua aposentadoria e avaliar as formas de sair do plano de previdência. Estude as opções de renda e de gestão de recursos oferecidas. Calcule o quanto você já acumulou até o momento e, se o saldo não for bom, lance mão de dinheiro de férias, rendas extras ou bônus recebidos. É importante ser ainda mais conservador, diminuindo as aplicações em renda variável para até 25%. Um fator relevante é certificar-se da solidez da seguradora na qual o plano foi contratado: tenha certeza de que você receberá a renda acumulada no futuro.
Fonte: Funenseg, 01/09/2008, Folha Online, 28/08/2008, e Revista Você s/a.