O plano para menores, que privilegia, muitas vezes, crianças que
acabaram de nascer, para que elas tenham um pé de meia quando entrarem
na faculdade, para montarem seu próprio negócio ou, ainda, continuarem
com a contribuição iniciada anos atrás pelos pais, tios ou padrinhos, é
um segmento relativamente novo e que, por isso, tem muito espaço para
crescer.
Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida
mostram que os planos para menores arrecadaram, de janeiro a setembro,
R$ 1,2 bilhão, 20,21% a mais do que no mesmo período de 2010.
A Brasilprev, por ter sido pioneira no produto voltado aos menores, e
ter iniciado as vendas desse plano em 1997, tem 42%, do total de planos,
nessa modalidade.
"Esse é um segmento que cresce anualmente no mercado e não perderá seu
espaço, já que pelo tíquete bastante acessível, R$ 25 reais, este
produto atinge todos os estratos sociais", diz o gerente de inteligência
de mercado da companhia, Sandro Bonfim da Costa.
Para Cristiana Bapstista, essa é uma excelente aposta para quem tem
filho pequeno. "Se em uma eventualidade os pais morrerem, ele tem como
se manter até conseguir se manter. Funciona como um seguro na ausência dos pais."
Osvaldo Nascimento reforça que, se o jovem utilizar os recursos quando
completar 18 anos, por exemplo, dependendo da quantia a ser resgatada,
ele não paga Imposto de Renda. "Com essa idade ele não é elegível a
pagar o imposto e, até R$ 40 mil por ano, ele é beneficiado com a
isenção."
Além disso, se o plano escolhido for o PGBL, é possível deduzir até 12% do salário bruto na declaração do IR.
Cristiana ressalta, entretanto, que é bom ter um plano para o filho
mas, mais importante ainda é ter um para si, para não ter de depender do
filho quando estiver em idade avançada.
Fonte:
Diário do Grande ABC Online | Economia | SP
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
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