domingo, 9 de março de 2014

Previdência Complementar

Você não sabe como vai ficar seu benefício de aposentadoria, está inseguro e preocupado com o seu futuro, pensando em como vai ficar sua vida financeira na hora em que tiver que se aposentar, sabendo que, o déficit do INSS é cada vez maior ?!

Certamente você não está sozinho com estas preocupações, milhões de brasileiros vivem refletindo sobre isso. Mas algo pode ser feito neste momento, você pode planejar, isso mesmo, temos que fazer um planejamento financeiro para garantir um futuro melhor para você e para aqueles que você ama.

Planejar qualquer atividade requer paciência, serenidade e segurança, planejar seu futuro e o de sua família requer muito mais, requer experiência e atenção; é por isso que lhe digo que os Planos de Previdência Complementar podem ajudar você e a sua família a terem um futuro muito mais tranquilo, isso porque possuem a força e a credibilidade de milhões de brasileiros que depositaram suas esperanças na experiência de empresas especializadas em planejar o futuro.

Planos de Previdência Privada são investimentos que oferecem, ao longo do tempo de contribuição, maior segurança, rentabilidade, credibilidade e além disso, oferecem vantagens fiscais no Imposto de Renda.

Um Plano de Previdência Complementar tem como objetivo a acumulação de recursos, na periodicidade que você escolher, que pode garantir no futuro uma renda complementar ao seu benefício de aposentadoria do INSS.

Você já ouviu histórias de pessoas que não conseguem se aposentar ?! Ou de pessoas que se aposentam, mas precisam continuar trabalhando ou desfazer-se de seus bens ?!

Isso ocorre justamente porque a Previdência Social oferece benefícios muito restritos, insuficientes para manter um padrão de vida razoável e até mesmo para sobreviver dignamente. Infelizmente, estas situações são cada vez mais comuns e refletem a crise do sistema previdenciário brasileiro.

A previdência complementar é a solução para quem deseja um dia se aposentar sem ter de abrir mão do patrimônio e do padrão de vida que conquistou durante a época da ativa. E os planos de previdência funcionam de forma simples: você paga um pouco por mês, de acordo com sua disponibilidade financeira e ainda decide quanto e quando e de que forma você quer começar a receber sua renda de aposentadoria complementar. Por isso, quanto antes você começar a participar de um plano, menores serão os valores de suas contribuições mensais e maior será o valor de seu benefício de aposentadoria.

Para quem ainda pretende garantir seu futuro apenas com a previdência social. Os números comprovam que, quanto maior for seu salário no período imediatamente anterior à aposentadoria, maior será a diferença entre o que você ganha (seu padrão de vida atual) e o que a Previdência Social vai lhe pagar (seu padrão de vida no futuro).

Por isso, não pense duas vezes, contrate logo um Plano de Previdência Complementar e garanta um futuro mais tranquilo.

As empresas de Previdência Complementar são regidas por normas técnicas do Banco Central e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), observando as melhores práticas de Governança Corporativa e de regras rígidas de transparência, constituição e administração dos fundos de investimento.

Devido à grande variedade e flexibilidade dos produtos e às características comerciais, técnicas e legais de cada um torna-se necessária uma detalhada e conscienciosa análise prévia, quer estejamos falando da contratação de um Plano de Previdência Privada, ou na mudança para um novo plano, por isso, para que sua escolha seja a mais acertada, conheça as opções existentes no mercador e entenda como seu plano poderá atender aos seus interesses quando precisar... consideramos isso uma pré-condição para uma vida feliz.

Pode contar comigo nesta avaliação. Estarei sempre â disposição.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Previdência complementar aberta arrecada R$ 73,7 bilhões em 2013

O mercado de previdência complementar aberta fechou 2013 com R$ 73,7 bilhões em novos depósitos, o que corresponde a uma alta de 4,56% em comparação aos R$ 70,5 bilhões acumulados em 2012. Com o desempenho do setor no acumulado de 2013, a carteira de investimentos somou R$ 374,2 bilhões, refletindo um crescimento de 10,54% frente aos R$ 338,6 bilhões registrados no ano anterior. A carteira de investimentos do VGBL obteve alta de 15,77%, passando de R$ 209,4 bilhões para R$ 242,4 bilhões. Já a carteira do PGBL cresceu 7,38% no período, registrando R$ 80,7 bilhões. A carteira dos planos tradicionais, por sua vez, registrou R$ 50,6 bilhões.
“O desempenho do setor no acumulado do ano revela a importância da indústria e também a preocupação do brasileiro com a formação de poupança para o futuro. Nossa perspectiva para este ano é positiva. Os planos de previdência são uma alternativa muito competitiva para investimentos de longo prazo”, diz Osvaldo Nascimento, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).No acumulado de 2013, a captação líquida (diferença entre arrecadação e resgates), registrou saldo positivo de R$ 33,5 bilhões, segundo o balanço da FenaPrevi, que representa 61 seguradoras e 14 entidades abertas de previdência complementar no país. Em 2013, foram contabilizados 13.487.031 contratos ativos e 94.666 pessoas usufruíram benefícios (aposentadorias complementares, pecúlios, por morte e por invalidez, e pensões, por morte e por invalidez).
Desempenho por plano (Planos Individuais, Empresariais e Menores)Na análise por modalidade de plano de previdência complementar aberta, os individuais foram o destaque no acumulado, com arrecadação de R$ 64,8 bilhões, 5,31% superior ao ano anterior. Os planos empresariais registraram aportes de R$ 7 bilhões, refletindo uma leve alta de 1,22%. Os planos para menores, por sua vez, arrecadaram R$ 1,7 bilhões, refletindo em um recuo de 11,91%.
Desempenho por produto (VGBL e PGBL)Segundo a FenaPrevi, na avaliação por tipo de produto, a carteira do VGBL, modalidade indicada para quem declara o Imposto de Renda (IR) pelo modelo simplificado, foi a que obteve melhor desempenho. A modalidade registrou R$ 62,1 bilhões em novos depósitos (crescimento de 4,34% em relação a 2012). Já o PGBL, recomendado para os participantes que declaram o IR pelo formulário completo, registrou depósitos de R$ 7,8 bilhões (alta de 5,10%). Por fim, a arrecadação dos planos tradicionais apresentou um incremento de 7,18%, passando de R$ 3,4 bilhões para os atuais 3,7 bilhões.
ProvisõesAs provisões – recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta – apresentaram saldo de R$ 363,6 bilhões e alta de 11,60% em dezembro de 2013. No mesmo período do ano anterior, as provisões totalizaram R$ 325,8 bilhões. As provisões do VGBL tiveram o crescimento mais expressivo no período (alta de 15,26%), passando de R$ 209,4 bilhões para R$ 241,4 bilhões. Já as dos planos PGBL cresceram 6,81%, no período, passando de R$ 75,1 bilhões para R$ 80,2 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua vez, passaram de R$ 40,7 bilhões para R$ 41,4 bilhões, no período, alta de 1,74%.Com relação ao market share, os planos VGBL mantiveram a liderança nas provisões entre os planos de caráter previdenciário, com 66,38% do total, seguidos pelos PGBL, com 22,07% do total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 11,40% do total de provisões. Outros produtos – incluindo os FAPI – completam a equação, com 0,13%.
O tratamento fiscalA opção por planos de previdência privada deve considerar e priorizar uma visão de longo prazo, dada a tributação diferenciada para o poupador. No PGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o IR pelo formulário completo, o poupador pode deduzir anualmente da base de cálculo do tributo, o valor total dos aportes efetuados no plano, durante o exercício social, até o limite de 12% da sua renda bruta, reduzindo o imposto a pagar ou, até mesmo, podendo ter direito à restituição. “É o chamado diferimento fiscal, ou seja, o pagamento do IR devido sobre esses recursos, acrescidos dos rendimentos auferidos, é realizado apenas no momento do resgate total ou parcial, ou do recebimento do benefício”, diz Nascimento.Para usufruir da dedução, o investidor em previdência privada aberta tem de estar contribuindo para a previdência oficial, inclusive no caso do titular, com mais de 16 anos, ser dependente de quem faz a declaração.
Já no VGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o IR pelo formulário simplificado, se encontra na faixa de isenção do IR, ou para quem já atingiu o limite de dedução previsto para a previdência complementar aberta (12% da renda bruta), não é possível deduzir da base de cálculo do IR os valores dos aportes realizados ao plano. “No entanto, no momento do resgate ou do recebimento do benefício, o IR incide apenas sobre o valor dos rendimentos auferidos, e não sobre o valor total do resgate ou do benefício recebido, como ocorre no PGBL”, afirma o presidente da entidade.
De acordo com o presidente da FenaPrevi, é importante destacar que, para ambas as modalidades de planos (PGBL e VGBL), não há cobrança do IR a cada seis meses sobre os rendimentos obtidos, como ocorre em outras aplicações, à exceção da caderneta de poupança.
Outra característica do PGBL e do VGBL é a possibilidade do poupador optar pelo regime de alíquotas regressivas do imposto de renda, significando, deste modo, que, quanto mais tempo os recursos permanecerem aplicados, menor será a alíquota do IR incidente.
T. C.
Revista Apólice